Da Redação | Foto: Reprodução MinC
O Ministério da Cultura, MinC, encerra, nesta segunda-feira (10), o recebimento de indicações da sociedade civil à Ordem do Mérito Cultural. Instituída em 1991, a honraria é a maior condecoração do campo cultural e estava suspensa desde 2019.
O tema deste ano é a celebração dos 40 anos do MinC e tem como objetivo reconhecer as personalidades e coletivos, por exemplo, que trabalharam e trabalham impulsionando a diversidade cultural brasileira. Outro destaque é a abertura para a participação popular na decisão da entrega das condecorações, o que destaca a participação democrática nos processos de seleção.
A população pode indicar personalidades, instituições, coletivos etc, que trabalhem nos seguintes segmentos culturais: acervo; arquitetura; artes cênicas, como teatro, dança e circo; artes visuais; audiovisual; cultura digital; cultura indígena; culturas urbanas; fotografia; literatura; e música. Para inscrever uma indicação, basta acessar e preencher o formulário online disponível no site do MinC, indicando o nome completo da pessoa ou instituição, o segmento onde ela atua e justificar o porquê da indicação.
A Ordem do Mérito Cultural é dividida em três graus diferentes, sendo Grã-Cruz o maior nível de reconhecimento. Em seguida vem a categoria de Comendador, para aqueles com contribuições de destaque à cultura nacional. Por último, está a categoria de Cavaleiro, onde são reconhecidas as contribuições relativas às áreas do homenageado.
Desde sua instituição em 1991, sete paraenses e uma instituição do estado já foram reconhecidos com a Ordem. Dentre eles estão o escritor Daniel Munduruku, que obteve a condecoração da Grã-Cruz; a rainha do carimbó chamegado, Dona Onete, agraciada com a medalha de Cavaleira, assim como a fotógrafa Walda Marques. A única instituição paraense agraciada com a Ordem do Mérito Cultural é o Museu Paraense Emílio Goeldi.
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