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Por Kelvyn Gomes/Imagem: Divulgação

Nos dias 11 e 17 de abril, o guitarrista Manoel Cordeiro chega ao Rio de Janeiro e São Paulo com o projeto “ Ocupação Manoel Cordeiro”, uma imersão na musicalidade e na cultura da Amazônia, com shows, exposição, workshop e filme. O projeto celebra os 70 anos do guitarrista paraense, um dos maiores nomes da música popular feita na Amazônia.

O projeto homenageia a trajetória do guitarrista, compositor e produtor paraense Manoel Cordeiro, referência mundial da guitarrada e dos ritmos populares da região Norte do Brasil. A programação vai reunir shows, exibição de documentário, exposição interativa, workshop e o lançamento do “Manifesto da Música Popular Brasileira Feita na Amazônia”.

A estreia acontece amanhã, 11 de abril, no Kingston Club, no Rio de Janeiro, e se repete no dia 17, na Casa de Francisca, em São Paulo. Ao longo do dia, o público poderá participar de atividades que revelam as múltiplas dimensões da obra e do pensamento de Manoel Cordeiro, que completa 70 anos de idade e 57 de carreira em 2025. “Perto de completar 70 anos, sou realizado com minha carreira. Estou sempre olhando pra frente e, para mim, o novo hoje é reafirmar meu propósito de promover a música brasileira feita na Amazônia de dentro pra fora”, afirma o artista.

A programação no Rio começa às 14h com o workshop “Guitarras Amazônicas, Produção Musical e Home Studio”, seguido pelo painel “MPB Feita na Amazônia”, no qual Manoel apresenta o manifesto que propõe o reconhecimento dos ritmos nortistas como parte central da música brasileira. A programação segue pela tarde com o documentário “Luz do Mundo, de San Marcelo e Cícero Pedrosa, que retrata a vida e a obra de Manoel Cordeiro, às 16h. Na sequência, às 17h, o público poderá visitar a exposição “Um Norte Musical”, composta por fotos, vídeos, instrumentos e objetos pessoais do artista.

A noite, o show de Manoel e a Banda Sonora Amazônia, formada para a ocasião com músicos como Kassin, Arturo Cussen, Thomas Hares, Valério e Antônio Neves, acontece às 19h30.

Manifesto e futuro

Além de celebrar o passado e o presente da música amazônica, a “Ocupação” busca lançar um olhar para o futuro. Cordeiro destaca a importância da arte como vetor de transformação social e desenvolvimento sustentável. “Nossa música precisa ser ouvida e entendida por seu valor único, carregando a alma da floresta e das águas, das lendas e das lutas de um povo brasileiro”, enfatiza.

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