Começa, neste domingo (1), a partir das 10h a 5ª edição da Marca D’água: Feira de impressoras e publicações independentes, que reúne obras artesanais, edições limitadas e lançamentos exclusivos. O evento, iniciado em 2017 e foi interrompido durante a pandemia, retorna, no espaço da Associação FotoAtiva durante o 54º Circular, trazendo uma imersão na literatura alternativa e nas produções culturais independentes.
Por Kelvyn Gomes/Imagem: Dilvulgação
Nesta edição, a Marca D’Água contará com a participação de 13 artistas de diversas regiões do estado, quadrinistas, escritores, artistas visuais, gráficos, colagistas, gravuristas, entre outros. Quem estiver ansioso por novidades e manifestações artísticas fora do circuito comercial terá a chance de conhecer artistas e autores locais, como Fillipe Rodrigues, Coletivo BRT, Yza Dorian, Moyo Monifa e Rodrigo Leão (RMS), a feira promete uma diversidade de produções, desde livros e zines até objetos de arte e produtos culturais feitos à mão.
Além das publicações alternativas, a feira será palco de lançamentos literários. Entre os destaques estão os livros “Taruk”, de Fillipe Rodrigues, e “Ilustra da Encruzilhada”, de Moyo Monifa. Para quem busca novidades, esses lançamentos serão uma oportunidade de conhecer novos autores e valorizar a cena local. “A Marca D’Água é uma das poucas feiras da cidade que tem como foco artes gráficas, diversas maneiras de impressão e formatos”, comenta a curadora Gyselle Kolwalsk.
O evento também procura fortalecer o movimento cultural independente da região, especialmente a produção artesanal e de tiragem limitada, que tem se consolidado como uma importante expressão da cultura local. “Marca D’água é um espaço de troca e economia criativa, onde reúnem-se diversos artistas visuais, gráficos, livreiros e diversas produções independentes individuais e coletivas atuantes na cena artística da cidade”, explica a curadora da feira.
Nesta quinta edição, “Estávamos trabalhando para a volta, visto que a Marca D’Água é muito importante para a cena das artes gráficas de Belém, e esse ano finalmente conseguimos trazê-la de volta”, comemora Gyselle que também é artista visual e arte educadora. Ela destaca também outro aspecto positivo do evento. “Além de reunir diversos artistas, promove entre eles e o público, uma diversidade grande de trabalhos artísticos dentro da cena gráfica paraense, mantendo em evidência trabalhos independentes”, destaca a arte educadora.
Os interessados poderão visitar o espaço até as 18h, de forma gratuita. A FotoAtiva fica localizada na Praça das Mercês, no bairro da Campina. Além da feira, o público também vai poder visitar a exposição “Ar Livre”, uma mostra de cartazes de filmes produzidos por artistas selecionados em uma chamada aberta e organizada pelo Cine Paredão. A exposição poderá ser visitada até as 13h e contará com visitas guiadas e a presença dos próprios artistas e monitores para promover diálogos sobre as obras e o processo de criação.
Quem gosta de botar a mão na massa, a programação do domingo também conta com uma oficina de ilustração digital conduzida pelo artista GC. E na hora da fome a experiência será complementada por pratos e bebidas com toques da gastronomia latino-americana, preparados pelo Flami ‘n’ Assu, tornando o evento ainda mais completo.