Da Redação | Foto: Cand Figueira/Divulgação
A exposição “Iconopop Amazonista”, do multiartista paraense Jonathan Camelo, será inaugurada nesta terça-feira (13), na Casa das Artes, às 19h. Sediada na Galeria Ruy Meira, a mostra mistura a iconografia amazônica com a estética do tecnobrega, e seguirá em cartaz até dia 30 de agosto.
O projeto é realizado por meio do Edital de Moda e Design da Lei Paulo Gustavo, da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Secult) e do Ministério da Cultura (MinC). A iniciativa tem apoio da Fundação Cultural do Pará, da Galeria Ruy Meira, da Cervejaria Cabôca e da Amazonique.
“A coleção ‘Iconopop Amazonista’ é um testemunho da capacidade infinita de nossa cultura de se reinventar e prosperar. É uma celebração de nossas raízes profundas e uma afirmação de nossa presença no mundo moderno através de uma perspectiva futurista”, explica Jonathan Camelo.
Jonathan Camelo é pesquisador, artista e tem formação em Design de Produtos, atuando há quase uma década no mercado criativo paraense, principalmente na área da moda, por seu trabalho no desenvolvimento de coleções, estampas e figurinos que combinam tradição e ancestralidade com a modernidade e urbanidade amazônica paraense.
“Iconopop Amazonista” tem como papel educar e informar o público visitante, assim como também busca inspirar um diálogo global sobre inovação criativa e da preservação cultural. Os visitantes que passarem pela Casa das Artes poderão mergulhar na jornada visual e sensorial proposta pela exposição, explorando as interseções entre tradição e contemporaneidade.
Dentro de sua história, a exposição gira em torno de cinco estampas, e em seu expositório serão apresentadas cinco peças de roupas, cinco fotografias e cinco croquis. A mostra também apresenta o conceito “Aparelhagens Vestíveis”, que abarca todas as obras expostas nela. Segundo Jonathan, as peças não refletem apenas a rica história visual da Amazônia, mas também incorporam estéticas contemporâneas e tecnológicas. “Estas aparelhagens não são apenas instrumentos de entretenimento; são manifestações tangíveis da resiliência e criatividade das comunidades ribeirinhas”, afirma Jonathan Camelo.