Por Victoria Rodrigues*
Na próxima terça-feira, 18 de julho, será inaugurada a exposição “Brecheret Modernista – A Imagem Indígena como Símbolo de Brasilidade”, em Belém. A mostra é realizada pelo projeto do Instituto Victor Brecheret e patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e estará aberta à visitação até o dia 08 de outubro, na Galeria Antônio Parreiras, localizada dentro do Museu do Estado do Pará.
A exibição apresenta um panorama dos caminhos traçados pelo artista Victor Brecheret baseado em retratos da realidade indígena com propostas na linguagem plástica e no cenário modernista. A mostra ainda reúne cerca de 30 esculturas, 20 desenhos originais e outras obras e reproduções de artistas que abordaram em suas produções a mesma temática.
Além disso, trazer esculturas e elementos voltados ao contexto inicial dos povos originários para o estado, torna-se importante ao valorizar a estética e cultura nativa na região. Nessa perspectiva, segundo pesquisa realizada pela UFOPA, o Pará é o lugar que mais apresenta diversidades étnicas no país, abrangendo cerca de 25% das comunidades indígenas do Brasil em seu território.
Depois de passar por Belo Horizonte (MG), entre os dias 5 de abril a 25 de junho, Belém será a segunda capital a ser contemplada com a exposição do artista. Após o período de visitação na cidade, a mostra ainda percorrerá outros lugares do país. O próximo será o CCVM (Centro Cultural Vale Maranhão), em São Luís (MA), nos dias 16 de janeiro a 27 de abril de 2024.
Sobre o Artista
Victor Brecheret foi um escultor ítalo-brasileiro, nascido no dia 15 de novembro de 1894, em Farnese, na Itália. No ano de 1912, o artista se formou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e após alguns anos, foi responsável por ser um dos principais introdutores da cultura e escultura brasileira no movimento modernista internacional. As obras que mais ganharam destaque durante sua vida foram Despertar (1916), As Esculturas Ídolo e Eva (1919), Diana Caçadora (1920), Monumento às Bandeiras (1920-1953), Monumento ao Duque de Caxias (1941), Drama Marajoara (1951) e Drama Amazônico (1955). Victor Brecheret morreu no dia 17 de dezembro de 1955, em decorrência de um infarto agudo do miocárdio, mas deixou um importante legado no cenário artístico e cultural brasileiro.
Serviço
Exposição “Brecheret Modernista – A Imagem Indígena como Símbolo de Brasilidade”
Local: Galeria Antônio Parreiras, no Museu do Estado do Pará – MEP (Praça Dom Pedro II, no bairro da Cidade Velha)
Datas: de 18 de julho a 08 de outubro
Horários: aberto de terça à domingo, das 09h às 17h.
Entrada: totalmente gratuita.
O Portal Jambu é um espaço de jornalismo experimental com matérias produzidas por estudantes de graduação da Faculdade de Comunicação da UFPA sob a coordenação da Profa. Dra. Regina Lima e do jornalista Marcos Melo.
Fotos: Divulgação
* Sob supervisão da jornalista Giullia Moreira
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