Da Redação | Foto: Moises del Valle
Com dez faixas, “Disco-Vivo” é o quarto álbum de Bruno Benitez e chegou às plataformas digitais, nesse mês de dezembro, juntamente a um projeto audiovisual. Dentre as músicas que compõem seu disco mais recente, oito são regravações de produções lançadas em seus projetos anteriores e duas são composições inéditas.
O título do álbum faz referência ao formato no qual ele foi gravado, ao-vivo, em um estúdio com a banda e o cantor presentes, simulando a forma como os discos eram gravados antigamente: com os intérpretes e os musicistas juntos na mesma sala, como se fosse um show ao vivo. A gravação deu origem tanto ao álbum musical, disponível nas principais plataformas de streaming de música, quanto ao projeto audiovisual, com videoclipes postados no canal do cantor no YouTube.
Bruno contou que a ideia de fazer um projeto audiovisual para acompanhar um trabalho novo surgiu ainda no período pandêmico, quando as livestreams surgiram como forma dos artistas realizarem shows. “Eu já vinha pensando num projeto audiovisual desde a pandemia, até porque esse contato que a gente teve com o isolamento, com essa coisa de ter que aprender a fazer live, como fazer uma transmissão, como transmitir o áudio e a imagem tudo com qualidade, e o alcance e apelo que isso tem com o público. O público hoje é muito visual. Então eu já vinha desenvolvendo essa ideia, de como juntar os meus novos trabalhos também com uma identidade visual, e aí a ideia que veio foi de dar identidade visual para músicas que não tinham sido muito divulgadas, que nos álbuns anteriores acabaram não tendo muita inserção nas rádios, algumas acabaram não tendo um videoclipe por exemplo, então essa ideia ficou na minha cabeça e eu sabia que no meu próximo álbum eu teria que fazer algo associado também com imagens”, destacou.
As duas músicas inéditas que Benitez trouxe em “Disco-Vivo” são a salsa “Amor Bandido” e a cumbia “Viva la Canción”. Ele conta que a primeira não é tão nova assim, pois fez parte de um álbum lançado em 2004, pela banda Mundo Mambo, que ele integrou junto ao pai, Daniel Benitez. Como o disco foi lançado em poucas tiragens e era vendido apenas nos shows que a banda fazia, um grupo restrito de pessoas conhecem “Amor Bandido”, que agora chegou às plataformas digitais no quarto álbum do cantor. Já “Viva la Canción”, é uma cumbia melódica que traz um lirismo de seguir a intuição e o coração.
“Disco-Vivo” foi gravado e produzido no Pupuña Estúdio, em Belém, e contou com uma equipe de 13 profissionais das áreas do audiovisual, música, produção cultural e comunicação. Este projeto multimídia foi contemplado no edital “Prêmio FCP de incentivo à Arte e à Cultura 2023”, organizado pela Fundação Cultural do Pará.