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Da Redação | Foto: Felipe Vilhena

Inaugurado ontem, quarta-feira (15), o Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) abre a programação com duas exposições, a “RGB: As Cores do Século” do argentino Carlos Cruz-Díez e “Para que não se acabe: catar memórias” da fotógrafa Paula Sampaio. Conheça em detalhes sobre as exibições disponíveis ao público e outras experiências ofertadas pela galeria, todas disponíveis gratuitamente.

A Bienal das Amazônias surge como um projeto expográfico “Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos”, inspirado no professor e poeta paraense João de Jesus Paes Loureiro. Localizado na antiga Yamada Matriz, o evento também homenageou a fotógrafa Elza Lima e recebeu mais de 120 artistas de todos os países que formam a Amazônia. Em maio deste ano, a Bienal retorna como um espaço permanente voltado às artes visuais e sua difusão na capital.

No térreo, está a exposição que celebra o centenário de Carlos Cruz-Díez, realizada pelo Ateliê Carlos Cruz, que dá continuidade ao legado do último pensador das cores do século vinte. Montada pelo falecido artista, junto de Michel Gauthier, “RGB: as cores do século” utiliza apenas as cores vermelho, verde, azul e preto, mas que, através da intercalação em diversas faixas, permitem a criação de diferentes espectros de cor. Com exclusividade na região norte do Brasil, a mostra utiliza de ilusões de ótica para realizar experimentações com esses quatro pigmentos em 15 peças e convida os visitantes a imergir nas cores com duas instalações.

Ao subir as escadas para o primeiro piso, encontra-se a mostra fotográfica “Para que não se acabe: catar memórias”, construída pelos projetos “Folhas Impressas”, feito entre 2006 e 2014, e “Delegacia de Casos Perdidos”, ainda em andamento. Com curadoria de Vânia Leal, a produção de Paula trabalha em diálogo com o prédio do CCBA e seu entorno, como a Campina, a Cidade Velha e o Ver-o-Peso. A paraense se utiliza das memórias dos belenenses para provocar sentimentos e reflexões a respeito desses locais com alto fluxo de pessoas, desde demonstração de afeto de moradores dessas áreas até retratos do abandono do patrimônio histórico da cidade. Uma pequena amostra da exposição organizada pela fotógrafa que utiliza algumas memorabílias e retratos para simular o porão de sua casa também está presente para visitação.

Além dos trabalhos artísticos, a galeria também possui vários espaços de lazer. O hall de entrada é uma grande área preenchida por dezenas de sofás e redes para o descanso dos visitantes. No segundo piso, está disponível uma biblioteca para leitura e estudo, e uma sala multiuso aberta ao público. O CCBA também conta com uma lanchonete que serve pequenas porções de alimentos, elevador, banheiros e um fraldário.

Serviço:

Exposições “RGB: as cores do século” e “Para que não se acabe: catar memórias”

Horário de Funcionamento:

Quarta e Quinta: de 9h às 17h

Sexta e Sábado: de 10h às 20h

Domingo e Feriados: de 10h às 15h

Local: Centro Cultural Bienal das Amazônias, Ruas Senador Manoel Barata, 400 – Campina, Belém

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