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Por Kelvyn Gomes/Imagem: Divulgação

Afterlife Experience BR (tributo a Avenged Sevenfold) e Tributo Evanescence encerram a primeira parte da turnê “Nu Party – Fallen into the Nightmare” com um show nesta sexta-feira, 16, às 20h, no Studio Pub, em Belém. Depois de passarem por cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, as bandas de rock formadas por músicos paraenses retornam a Belém e prometem uma noite intensa de performances que unem paixão, técnica e uma homenagem fiel às bandas internacionais que os inspiram.

É a primeira vez que dois projetos tributo de rock, formados no Pará, percorrem várias capitais brasileiras levando a assinatura sonora da Amazônia para outros palcos. Cidades como Fortaleza, Natal, Recife, João Pessoa, Mossoró, Santarém e Belém entraram no roteiro das bandas entre abril e maio deste ano. Para Yuri Martins, vocalista da Afterlife Experience BR, a experiência foi além das expectativas. ‘É importante perceber que Belém e o Pará como um todo têm muito potencial. O que antes era visto com certo preconceito, vivenciamos de forma oposta. Fomos muito bem acolhidos Brasil afora. Levar essa bandeira, mesmo sendo banda cover, é significativo. Quebrei muitos paradigmas e espero que mais grupos cover façam o mesmo”.

Formada em 2023, a Afterlife Experience BR nasceu da união de músicos apaixonados pelo som pesado e técnico do Avenged Sevenfold. Mesmo com pouco tempo de estrada, o grupo já conquistou notoriedade no circuito do rock em Belém, com uma agenda ativa e apresentações marcantes, incluindo a abertura do show da banda Hybrid Theory, um dos principais tributos ao Linkin Park do país.

Além da fidelidade sonora, a banda aposta em uma apresentação visual que reproduz os elementos estéticos do Avenged Sevenfold, oferecendo ao público uma verdadeira imersão musical. Já a banda Tributo Evanescence é fruto de mais de um ano de pesquisa, planejamento e ensaios. Com uma voz que remete à intensidade de Amy Lee, Larissa comanda um quinteto que vem conquistando o público paraense com interpretações que equilibram fidelidade e personalidade. “Quis entregar algo único ao público de Belém. Não era só tocar as músicas, mas estudar cada detalhe, cada nuance, desde o figurino até os arranjos. A resposta tem sido emocionante”, conta Larissa.

O encerramento da primeira etapa da turnê em Belém é um marco simbólico para o rock feito no Pará, muitas vezes invisibilizado no circuito nacional, afirmam os organizadores. As bandas mostraram que a força da cena local pode ecoar longe, mesmo quando se trata de projetos cover, muitas vezes subestimados no meio artístico.

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