
Por Kelvyn Gomes/Imagem: Divulgação
A escritora e poetisa paraense Patrícia Costa lança nesta sexta-feira, 13 de junho, seu primeiro livro, “As Faces de um Poeta”, pela editora Ipê das Letras. A obra, que propõe uma imersão lírica nas emoções humanas, será apresentada ao público em um evento gratuito com bate-papo e sessão de autógrafos na Travessia Livraria, em Belém, das 18h30 às 20h.
Após o lançamento na capital paraense, Patrícia leva sua poesia a palcos nacionais, ela é uma das convidadas da Feira do Livro de São Paulo e da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que ocorrem ainda neste mês. “Esse livro nasceu do silêncio e da urgência de falar. Escrevê-lo foi um mergulho profundo em mim mesma, mas também uma tentativa de alcançar o outro com palavras que abraçam, que reconhecem dores, dúvidas, afetos”, afirma a autora.
“As Faces de um Poeta” é uma coletânea de poemas que aborda temas como amor, dor, fé, feminilidade, solidão e resiliência. Com uma linguagem sensível, Patrícia constrói pontes entre o íntimo e o coletivo, propondo uma pausa necessária diante de um cotidiano marcado pela pressa e pelo excesso de informação. “A poesia é, para mim, uma forma de resistir à desumanização do nosso tempo. Quando escrevo, eu me reconecto e quero que quem lê também se sinta tocado, acolhido, talvez até curado”, reflete Patrícia.
O livro é dividido em blocos temáticos que transitam entre a paixão intensa e a espiritualidade renovadora, entre a delicadeza do cotidiano e as inquietações existenciais. Segundo a editora Ipê das Letras, trata-se de uma obra voltada para leitores que buscam “introspecção, beleza e sentido no caos contemporâneo”.
A presença de Patrícia nas feiras de São Paulo e do Rio representa um passo importante na sua trajetória literária. Convidada da Feira do Livro de São Paulo, que acontece de 14 a 22 de junho, e da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho, ela se junta a um circuito nacional que destaca novas vozes da literatura brasileira. “Estar nesses espaços é uma oportunidade imensa de partilhar minha escrita com mais pessoas, mas também de escutar, trocar, aprender. Levo comigo a força da palavra nascida na Amazônia, com raízes, sonhos e urgências muito próprias”, conclui a poetisa.