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Nesta sexta-feira, 18, o cantor, compositor e produtor musical AQNO lança seu novo álbum “Latino Brega Love”, com show em uma casa noturna da Cidade Velha, em Belém, com a participação de artistas como Layse e Gang do Eletro. O disco marca a nova fase do artista. Os ingressos já estão à venda pela internet.

O show de lançamento promete ser uma noite da música latino-amazônica. “É sobre música popular brasileira feita aqui e sendo veículo para um dos temas mais populares do mundo: o amor e seus desdobramentos”, conclui AQNO.

Para o artista, o novo disco é uma declaração de amor aos ritmos e vivências do Norte com os ritmos Cumbia, zouk, lambada, brega e tecnomelody se entrelaçando em narrativas autorais que falam sobre paixão, pertencimento e identidade. “Esse projeto é uma proposta de experimentação artística através do tempo e dos ritmos. Ele não pretende amarrar uma história com início, meio e fim, é um compilado de contos distintos através dessa imersão na música Latina Brega Pop da Amazônia”, afirma AQNO.

As faixas trazem colaborações com artistas como Dona Onete com quem divide os vocais de “Jambu no Cuxá”; a cantora e instrumentista Layse na faixa “Zouk Love”; e a Gang do Eletro em “Maniçoba”, junto ao coletivo Casa de Maniva. “Em cada faixa, buscamos entender o que é origem, o que é do AQNO e o que é pro mundo, com originalidade, sobretudo nas faixas com participações, em que a missão se amplia em trazer a presença marcante de outro artista pra dentro do mundo que criamos”, pontua.

Natural de Marabá, no sudeste do Pará, AQNO carrega nas suas produções um caldeirão de influências que vão de Madonna à Dona Onete e que o público vai poder sentir no novo disco e no show de lançamento. “Assim como as ondas do rádio viajaram das ilhas trazendo pra gente tantos ritmos que foram traduzidos aqui na Amazônia, a narrativa desse trabalho se concentra na musicalidade”, explica o artista, que também assina a direção artística do álbum.

Com produção musical do maranhense Sandoval Filho, do seu conterrâneo, Felipe Cordeiro e do baiano Cuper, o álbum tem projeto visual com a proposta de uma performance artística e audiovisual que mergulha o espectador em histórias de amor encenadas em cenários cotidianos da Amazônia. O roteiro é do próprio AQNO em colab com Mariana Almeida, além da direção fotográfica de João Aranha, coreográfica de Hian Maniva e direção de arte de Bianca Machado. “Eu amo construir texturas visuais pra minha musicalidade, através da moda, das artes visuais e da cena. O filme usa esses elementos pra aumentar o alcance do som e o impacto da experiência, reunindo criadores de várias áreas e aproximando o público desse ‘fazer arte’, como se estivesse ali no set com a gente”, comenta AQNO.

Segundo o artista, o projeto é também uma forma de homenagear os múltiplos cenários em que o amor se manifesta na Amazônia. “Paixões de feiras e mercados, amores de rios e mares, de aparelhagens e bares, de radiolas e bailes da saudade, no íntimo das nossas casas ou na multidão das nossas festas populares”.

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