Por Kelvyn Gomes/Foto: divulgação
Com objetivo de celebrar a diversidade sonora da região amazônica, acontece amanhã (08), no Espaço Na Bêra, o 3º Festival Apoena, com 10 apresentação. O evento, que conta com apoio institucional da Lei Semear, Fundação Cultural do Estado do Pará e Governo do Pará, tem sua programação voltada para o resgate e a valorização das tradições culturais da Amazônia.
O Festival traz para o palco uma seleção de artistas e grupos que representam diferentes vertentes da música regional, desde o carimbó à latinidade amazônica, do tecnobrega ao brega marcante e de mestres da cultura popular, como o Arraial do Pavulagem, Mestre Damasceno, representante do Quilombo do Salvá, que traz seu Carimbó Marajoara, Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.
Nilson Chaves, cantor, compositor paraense e uma das atrações do evento, vai comemorar seus 72 anos durante o festival, acompanhado pelos tambores do Trio Manari. Além de Nilson Chaves, quem promete agitar o público com o tecno brega das aparelhagens é a Gang do Eletro, enquanto o Baile do Mestre Cupijó faz sua releitura do trabalho criador do Siriá, um dos grandes mestres da cultura popular paraense.
O evento também traz o Bando Mastodontes, que mistura várias sonoridades e linguagens, Félix Robatto e seu conjunto com a latinidade e influências amazônicas e Layse e Os Sinceros com o brega marcante, gênero muito popular nas festas de baile da saudade, também estão entre as atrações.
Além dos shows, o festival contará com uma feira criativa com expositores indígenas, que apresentarão produções artesanais, e uma praça de alimentação dedicada à gastronomia regional, oferecendo ao público a oportunidade de conhecer e saborear as delícias do Pará.
De acordo com o organizador do evento, Anderson Moura, o Festival é mais uma reafirmação do compromisso do Espaço Cultural Apoena com a cultura amazônica. “Nosso objetivo é dar palco e visibilidade aos artistas da nossa terra, celebrando a diversidade da música da floresta. Desde a nossa primeira edição, em 2019, temos procurado fortalecer a cena cultural de Belém e contribuir para a valorização da nossa identidade”, explica Anderson.