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Da Redação | Foto de capa: Janine Valente

Para aqueles que não puderam viajar para as praias e balneários do interior do Estado ou das proximidades de Belém, o Portal Jambu traz um roteiro com informações das exposições que estão acontecendo atualmente em diversos espaços culturais da capital paraense. Acompanhe abaixo nossas dicas de rôles culturais por Museus e Galerias pela Cidade das Mangueiras.

Pelo Comércio e Redondezas:

Mabe:

Obra exposta na Mostra “Levantes Amazônicos” – Foto: Acervo do Museu Memorial da Vila da Barca

O  Museu de Arte de Belém — Mabe, instalado no Palácio Antônio Lemos e recentemente revitalizado pela Prefeitura de Belém, é uma ótima dica para você que aprecia a arte. O Mabe está com três exposições em cartaz: a permanente, com obras diversas que ajudam a contar um pouco da história de Belém; a do Projeto Levantes, que relaciona imagens com emoções e lutas políticas; e a exposição “Impermanência”, onde o caráter volúvel da existência humana é enfatizado.

O Mabe fica bem em frente à Praça Dom Pedro II, na Cidade Velha, e funciona de terça à sexta, das 9h30 às 16h30, com entrada gratuita!

MEP:

É a primeira vez que esta exposição é exibida no Pará – Foto: Divulgação

Vizinho do Museu de Arte de Belém, o Museu do Estado do Pará – MEP recebe a mostra itinerante “Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos”, com curadoria de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvis e Danilo Garcia. A mostra tem em seu expositório mais de 140 peças de 40 povos indígenas amazônicos, e trabalha a diversidade artística e religiosa dos povos originários por meio de peças artesanais em madeira.

“Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos” segue em cartaz no MEP até dia 30 deste mês. O Museu do Estado fica bem ao lado do Mabe, na Praça Dom Pedro II, na Cidade Velha, e funciona de terça à domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita

Casa das Onze Janelas:

A exposição “Repara Aí, Mana!”, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura – Secult/Pa, é destaque na Casa das Onze Janelas. Com mais de 100 obras feitas por artistas mulheres que integram o acervo do Sistema Integrado de Museus e Memoriais — SIMM, a mostra busca debater o papel da mulher na sociedade.

Quem assina a curadoria da mostra é Renata Maués e Nando Lima, e a exposição conta com peças dos mais diversos suportes artísticos. “Repara Aí, Mana!” traz fotografias, pinturas, esculturas, instalações, dentre outras expressões da arte, tudo isso feito por mulheres.

A Casa das Onze Janelas fica na Rua Siqueira Mendes, na Cidade Velha, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h.

Centro Cultural Bienal das Amazônias:

O CCBA foi inaugurado em no mês de maio deste ano – Foto: Divulgação

Mais novo centro de arte e cultura de Belém, o CCBA – Centro Cultural Bienal das Amazônidas está com duas exposições em cartaz atualmente: “RGB: As Cores do Século” do argentino Carlos Cruz-Díez e “Para que Não se Acabe: Catar Memórias” da fotógrafa Paula Sampaio.

A primeira exposição celebra o centenário de Carlos Cruz-Díez, realizada pelo Ateliê Carlos Cruz, que dá continuidade ao legado do último pensador das cores do século XX. Montada pelo falecido artista, junto de Michel Gauthier, “RGB: As Cores do Século” utiliza apenas as cores vermelho, verde, azul e preto, mas que, através da intercalação em diversas faixas, permitem a criação de diferentes espectros de cor. 

Já “Para que Não se Acabe: Catar Memórias” é construída pelos projetos “Folhas Impressas”, feito entre 2006 e 2014, e “Delegacia de Casos Perdidos”, ainda em andamento. Com curadoria de Vânia Leal, a produção de Paula trabalha em diálogo com o prédio do CCBA e seu entorno, como a Campina, a Cidade Velha e o Ver-o-Peso. A paraense se utiliza das memórias dos belenenses para provocar sentimentos e reflexões a respeito desses locais com alto fluxo de pessoas, desde demonstração de afeto de moradores dessas áreas até retratos do abandono do patrimônio histórico da cidade.

O CCBA fica na Rua Senador Manoel Barata, 400, no bairro da Campina, em Belém. Este espaço funciona de quarta a quinta, das 9h às 17h; de sexta a sábado, das 10h às 20h; e aos domingos e feriados de 10h às 15h.

São Braz e Nazaré:

Goeldi:

“Nhe’Porã” entrou em cartaz no Goeldi no ínicio deste ano – Foto: Kauanny Cohen

Um dos mais antigos museus do Brasil, o Museu Paraense Emílio Goeldi recebe até o próximo domingo (28), a itinerância da exposição “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação”. Realizada pelo Museu da Língua Portuguesa, a mostra fala sobre as diversas línguas indígenas do Brasil e tem curadoria de Daiara Tukano, artista indígena e Mestre em Direitos Humanos.

Nhe’ẽ significa espírito, sopro, vida, palavra e fala. E Porã quer dizer belo, bom, na língua Guarani Mbya. Unidos, os dois vocábulos significam “belas palavras”, “boas palavras”, ou seja, palavras sagradas que dão significado à experiência humana no mundo. A frase traduz bem a imersão, proposta pela exposição, nas línguas e culturas que fazem parte das cosmologias indígenas. 

O Museu Paraense Emílio Goeldi funciona de quarta a domingo, das 9h às 16h, com a bilheteria funcionando até às 15h. As entradas para a instituição custam R$ 3,00 a inteira e R$ 1,50 a meia. O Goeldi está localizado na Avenida Magalhães Barata, 376, em São Braz.

Galeria Theodoro Braga:

Obra de Lúcia Gomes, uma girândola de brinquedos de Mirii – Foto: Divulgação

Com obras que integram os acervos da Coleção Amazoniana de Arte, da Galeria de Arte da UFPA e da Galeria Theodoro Braga/FCP, “Aqui Tá Fazendo Calor – Diálogos entre acervos” foi inaugurada este mês como parte da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, sediada pela UFPA. A mostra reúne obras de diferentes períodos, artistas e linguagens, mas todas trazem olhares sobre questões que, de alguma maneira, conversam com o tema da SBPC: Ciência para um futuro sustentável e inclusivo.

A exposição fica em cartaz na Galeria Theodoro Braga, localizada no subsolo do Centro Cultural e Turístico – Centur, até setembro e pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h às 17h, com entrada gratuita.

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