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Da Redação | Foto: Divulgação

Até o dia 30 de julho, acontece, no Museu do Estado do Pará (MEP), a  exposição itinerante  “Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos”, que reúne 142 peças de 40 povos indígenas do território amazônico. A visitação é de terça a domingo, das 9h às 17h. A mostra trabalha com a diversidade artística e religiosa dos povos originários através de peças artesanais em madeira.

Com curadoria de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvis e Danilo Garcia, a exposição conta com produções da Terra Indígena do Xingu e demais povos indígenas de várias partes da Amazônia, como o Acre, Pará, Tocantins, Maranhão, Roraima, Amapá e Amazonas. “Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos” também inclui uma peça de uma etnia de Santa Catarina e seis grandes imagens feitas pelo fotógrafo Rafael Costa, no Território Indígena do Xingu.

Feitos em madeira, muitas vezes em formato de animais ou geométricos, decorados com grafismos ou coloridos com pigmentos diversos, os bancos aliam funcionalidade e beleza ao mesmo tempo que são reconhecidos como objetos de arte e design, são peças que abrigam dimensões religiosas e simbólicas dos povos autóctones.

Sendo exibida pela primeira vez no estado do Pará, a diretora do MEP, Tamyris Monteiro, ressalta a forte conexão entre a exposição e o espaço gerido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Ela observa que as peças dialogam com o acervo do Museu do Estado e amplificam o olhar acerca das técnicas, tradições, experimentações e a compreensão dos seus múltiplos sentidos e usos para esses povos.

“A beleza das formas, cores, grafismos e texturas dos bancos indígenas encantam e encaixam-se perfeitamente nas linhas do Palácio Lauro Sodré (que abriga o MEP), proporcionando uma experiência de imersão em diversas culturas indígenas. A exposição é um momento propício para a população paraense expandir seu diálogo com a arte indígena e refletir sobre nossa própria identidade e conexão com esses povos ancestrais que co-habitam a Amazônia conosco”, diz Tamyris.

Sobre a Coleção

As obras fazem parte da Coleção BEI, composta por mais de 1.300 peças esculpidas em madeira que revelam a beleza das formas, cores e grafismos da arte indígena. Entre os povos representados estão: Asurini do Xingu, Araweté, Kalapalo, Kawaiwete, Kayabi, Trumai, Wajãpi, Tukano, Ye’kwana e outras. Além dos bancos, a mostra inclui fotografias e vídeos de Rafael Costa.

Serviço:

Exposição Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos

Visitação: De terça-feira a domingo, das 9h às 17h, até o dia 30 de julho de 2024

Local: Museu do Estado do Pará (MEP), Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém

Entrada gratuita

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