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Da Redação | Foto: Divulgação

O Projeto Cine Porão realiza a oficina gratuita “Acessibilidade na Prática para o Audiovisual”, no Espaço Amanda LeLibras, a partir das 8h30, neste sábado (22). Ministrada por Keké Bandeira, multiartista, pessoa com deficiência (PCD) e pesquisadora do capacitismo e cultura paraense, a ação formativa tem como objetivo mostrar uma nova visão acerca da acessibilidade para produtores audiovisuais e terá, ainda, a exibição de curtas produzidos por realizadores PCDs.

O Cine Porão é um projeto realizado pela Casa Cultural Samaúma, com apoio da Lei Paulo Gustavo via edital de fomento ao cineclubismo itinerante, e tem como objetivo desenvolver um público apreciador de cinema com olhar crítico, voltado principalmente para questões importantes da sociedade civil. Os encontros do projeto contam com debates entre realizadores e público, conectando o telespectador às obras cinematográficas. 

“Os realizadores audiovisuais que participarão dessa oficina podem esperar uma outra perspectiva de produzir o cinema. A oficina propõe mostrar que existem outras formas de produzir imagem, além da gente pensar como podemos acessibilizar as produções com LIBRAS, audiodescrição e legendas e outras é também projetar a pessoa com deficiência de uma outra perspectiva de não somente consumir o que está sendo produzido, para além disso, participando também do trabalho técnico dessa produção audiovisual”, destaca Keké Bandeira.

Dentre as produções que vão ser exibidas durante o workshop está “O que o rio me falou”, dirigido por Lia Malcher e com a produção executiva de Keké Bandeira. O filme conta a história de Cleide Vasconcelos, cantora e compositora do Quilombo do Arapemã, no Baixo Tapajós, e que tem a música como peça importante de seu cotidiano. Liderança quilombola da região, Cleide usa a música enquanto ferramenta na luta por seu território e nas relações sociais que constroi. A produção foi pensada desde a sua produção até distribuição na acessibilidade, para que o conteúdo pudesse ser acessado pelo máximo de pessoas. 

“Fome de Cultura”, um webdocumentário de Clarice Sena, é outra produção que será exibida durante a ação formativa. Com 21 minutos de duração, o curta fala sobre a identidade cultural paraense, representada pela cultura alimentar das pessoas de Monte Alegre. O produto documental registra os modos de vida das comunidades que pescam o Acari, peixe típico da região que envolve as demandas econômicas e de segurança alimentar na localidade.

O Espaço de Formação Amanda LeLibras tem a proposta de ser um espaço de formação acessível e foi organizado e pensado justamente para acolher pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, desenvolvendo ações formativas voltadas para este público. A empresa Amanda LeLibras atua em Belém há um ano, e oferece serviços como tradução e interpretação em Libras, audiodescrição e consultorias de acessibilidade .

Serviço:

Oficina “Acessibilidade na Prática para o Audiovisual”

Data: Sábado, dia 22 de junho.

Horário: Das 8h30 às 12h30.

Local: Espaço de Formação Amanda LeLibras, Conselheiro Furtado, 3465, entre José Bonifácio e Tv. Barão de Mamoré  – Bairro de São Brás.

Inscrições: Gratuitas, com inscrição na hora e por ordem de chegada.

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