Da Redação | Foto: Divulgação
Belém é a primeira capital do Norte do País a receber a itinerância da 35ª Bienal de São Paulo, que passará por dez cidades. Com obras de Deborah Anzinger, Edgar Calel, Gabriel Gentil Tukano, e outros artistas, a mostra chega ao MABE (Museu de Arte de Belém) nesta quarta-feira (3 de abril), onde permanecerá em cartaz até o dia 26 de maio. Com entrada gratuita, esta é a segunda vez consecutiva que Belém integra a itinerância da Bienal.
Sucesso de crítica em 2023, a exposição tem a curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. Para este desembarque por aqui, a Mostra traz um recorte especialmente pensado para a exibição na cidade. A Bienal de São Paulo chega na capital paraense graças a uma parceria entre os coordenadores do evento e a Prefeitura de Belém, via Fumbel – Fundação Cultural do Município de Belém, administradora do MABE. Os artistas e coletivos que participam da exposição são: Nikau Hindin, Gabriel Gentil Tukano, MAHKU, Deborah Anzinger e Edgar Calel.
“A chegada da 35ª Bienal de São Paulo em Belém vem como uma celebração de mãos entrelaçadas nas artes plásticas. Estamos celebrando uma parceria de longa duração entre a Prefeitura Municipal, por meio da Fumbel, com a Bienal de Artes de São Paulo. O evento terá visitas guiadas e as escolas podem agendar esse passeio artístico para levar seus alunos. A população que for ao MABE terá a oportunidade de visitar ambas as exposições, tanto à Bienal quanto à exposição permanente do Museu”, destaca Inês Silveira, presidente da Fundação Cultural do Município de Belém – Fumbel.
Esta edição da Bienal, intitulada “Coreografias do Impossível”, explora as complexidades e urgências da contemporaneidade, abordando os mais diversos tipos de transformações, como as sociais, políticas e culturais. O processo de curadoria buscou tensionar os espaços entre o visível e o invisível, o real e o imaginário, assim como entre o possível e o impossível, trazendo à tona diversas questões e olhares de maneira poética, tornando única e marcante a experiência oferecida ao visitante.
Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, destaca a relevância de levar as coreografias do impossível para um público mais amplo, e também de fortalecer os laços entre as instituições culturais: “Levar a Bienal para o Norte, em parceria com o Museu de Arte de Belém, não só fortalece as instituições culturais brasileiras, mas também é fundamental para tornar a arte e a cultura mais acessíveis a todos. Ao derrubar barreiras geográficas, proporcionamos oportunidades para mais pessoas vivenciarem e participarem do cenário artístico contemporâneo, tornando as narrativas culturais ainda mais enriquecedoras. Essa jornada não apenas amplia a troca de experiências entre públicos e instituições, mas também contribui para construir uma sociedade mais acolhedora e culturalmente vibrante em todo o Brasil”, afirma.
Sobre a Fundação Bienal de São Paulo
Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza, a cada dois anos, a Bienal de São Paulo, considerada a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. Também é responsabilidade da Fundação a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.
Serviço:
Itinerância da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
Local: Museu de Arte de Belém – MABE, Palácio Antônio Lemos, Praça Dom Pedro II – Bairro da Cidade Velha.
Período de Exibição: De 3 de abril a 26 de maio.
Horários: De terça a domingo, das 9h30 às 16h30.
Para mais informações acesse: https://bienal.org.br/agenda/itinerancia-35a-bienal-belem-pa/
Entrada gratuita