Um local de referência e importante símbolo da construção e manutenção do processo cultural, o Teatro Margarida Schivasappa completa 36 anos neste domingo (36). Desde 1987 o espaço abre as portas para os artistas da cultura popular, seja do cenário regional, nacional ou internacional, oportunizando, de maneira democrática, o acesso à cultura artística.
Localizado na Fundação Cultural do Pará, o Teatro recebeu esse nome devido a Margarida Schivasappa, símbolo que atuou decisivamente para o crescimento das artes cênicas na região Norte. Nascida em Belém do Pará, ela foi professora de canto, folclorista, membro da Academia Paraense de Teatro, diretora de teatro, carnavalesca e fundadora da Sociedade Paraense de Educação.
O lugar é um dos símbolos culturais do nosso estado e por ser um dos maiores e mais bem equipados teatros da cidade, o TMS já sediou diversos eventos, entre espetáculos teatrais, musicais, shows, eventos governamentais e stand-up comedy. Após a pandemia, o Teatro teve uma média de 80 espetáculos e um público alcançando, aproximadamente, 29 mil espectadores.
O agente de portaria Elias Osama, o espaço é muito necessário. Com 35 anos de carreira, ele afirma que o local é muito querido pelos artistas que frequentam. “Já tivemos muitos artistas bons, sabe? Como Eloi Iglesias, Simone Almeida, Cacau Novaes e Juliana Sinimbú. Quem se apresenta aí a primeira vez quer voltar de novo”, disse humorado.
A coordenadora do espaço, Priscila Ribeiro, conta que o lugar já recebeu grandes espetáculos que marcaram o cenário cultural: “Todos tiveram seu grau de importância, como o Cura”, de Déborah Colker, e Epaminondas Gustavo, personagem eternizado pelo saudoso Cláudio Rendeiro, que nos deixou em 2022”.
Foto de capa: Wellyngton Coelho
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