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Por Kelvyn Gomes/Imagem: Divulgação

Idealizada pela artista visual Thay Petit,  acontece, neste domingo, 8 de junho, na Casa da Linguagem, em Belém, a terceira edição da Jenipapo Feira de Arte Gráfica, encontro de arte impressa independente da Amazônia. Das 9h às 14h, o público poderá conhecer o universo visual local, com exposições, oficinas, mostras de cinema, música ao vivo e experiências gastronômicas.

A feira se firma como mais do que uma feira de arte: é um espaço de encontros afetivos, trocas criativas e valorização da produção autoral amazônida. Com curadoria de Amanda Modesto e da própria Thay, o evento reunirá mais de 25 expositores, entre artistas independentes e coletivos gráficos que atuam em diversas linguagens, como ilustração, zines, lambe-lambes, quadrinhos, gravura, arte em tecido e impressos experimentais.

A proposta da feira é fortalecer redes de apoio e colaboração entre criadores e o público, celebrando a diversidade estética e cultural da região. “A Jenipapo é um espaço onde a arte pulsa coletivamente. É sobre encontros, afetos e a potência da criação compartilhada”, afirma Thay Petit.

A programação da Jenipapo conta também com acessibilidade e a ocupação criativa dos espaços públicos. Entre os destaques estão a “Mostra Espia Só de Cinema Paraense”, em parceria com o Muirak Studio e convidados, seguida de bate-papo com os estúdios participantes, “Oficina de quadrinhos”, com o Coletivo BRT, “Oficina de xilogravura”, com o grupo A Ouriço”, “Live painting”, com a artista Dannoelly Cardoso “Show da banda Veropa Sessions”, trazendo sonoridades experimentais ao ambiente da feira e a Exposição coletiva “Corpos de cultura: memórias e presenças nos espaços de Belém”, com curadoria de Jéssica Ayala, reunindo obras de artistas participantes da edição.

Na área externa da Casa da Linguagem, o público encontrará também o “Encontro de Brechós Criativos”, com curadoria do coletivo É das Manas. São nove brechós, além de marcas de artesanato e gastronomia, garantindo um circuito diverso e acessível de consumo consciente e arte feita à mão.

A feira também valoriza a gastronomia artesanal, com opções preparadas por Lilia Brito, Suzana Pinheiro e o Space Crepe. “A Jenipapo convida o público para uma manhã de celebração à criatividade gráfica, à memória urbana e à potência das narrativas visuais amazônicas. Um espaço para ver, ouvir, tocar e sentir a arte que nasce e floresce no Norte do país”, convidam os realizadores.

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