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Da Redação | Foto: Reprodução Instagram

O Movimento Moda Paraense promove, nesta terça-feira, a partir das 17h, no Teatro Margarida Schivasappa, a primeira edição do “Fashion Show Moda da Terra”. Coordenado por Alcimara Braga e Murilo Carvalho, a programação reúne moda, arte e música para discutir sobre ancestralidade e sustentabilidade. O desfile promove também uma premiação de R$500 para o melhor figurino sustentável da noite inspirado na Amazônia.

Contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo e realizado pela Secult, o evento conta com a participação de dois grupos da Ilha do Marajó, das cidades de Curralinho e de Ponta de Pedras, além de criadores de moda autoral paraense, alunos e ex-alunos da Escola de Teatro e Dança da UFPa (Etdufpa) e de universidades privadas. Alcimara Braga explica que as coleções competidoras devem mostrar customização, técnicas de upcycling, materiais têxteis sustentáveis, fibras sustentáveis e modelagem zero waste, que é zero resíduo.

A coordenadora também apresentará sua coleção inspirada no livro “Tao Te Xingu”, do escritor paraense Paulo Vieira, que traz poesias que discutem a preservação da floresta amazônica. “Vai ter arte, cultura, as pessoas vão ter uma grande diversidade no palco do Schivasappa, com muita performance, as vivências de ribeirinhas. Vai ser bem interessante, as pessoas vão se identificar”, detalha a organizadora.

Uma das programações preparadas para o encontro é o espetáculo “Excesso”, que provoca reflexões sobre o consumo consciente, prática que repensa os hábitos de consumo em prol de um estilo de vida mais sustentável. A escola de dança Lucinha Azeredo fará uma apresentação de danças típicas do Pará. No geral, todas as atrações convidadas possuem algo relacionado a cultura paraense e sua exaltação.

Com a chegada da COP 30, a organizadora destaca a importância de eventos como o  “Fashion Show Moda da Terra” que falem sobre a preservação e valorização da Amazônia dentro do estado. “A indústria da moda é uma das que mais polui o meio ambiente e quando a gente começa a valorizar essa moda autoral, quando a gente começa a ressignificar peças, a gente está contribuindo com o meio ambiente, adotando práticas sustentáveis para produzir moda com a nossa identidade e que seja mais sustentável”, finaliza.

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